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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Super Homem




O novo filme do Super Homem será lançado no dia 12 de julho de 2013. Foram divulgadas as fotos da roupa do super-herói. 


SinopseNascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai (Russell Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra. Ao chegar ele é criado por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que passam a chamá-lo de Clark. Com o tempo ele demonstra ter uma força descomunal, o que amedronta seus pais. Eles pedem que ele jamais demonstre seus poderes, mesmo em situações de emergência, já que nem todos conseguirão compreendê-lo por ser diferente das demais pessoas. Ao crescer, Clark (Henry Cavill) se torna uma pessoa isolada e frustrada. Em meio aos seus problemas emocionais, ele resolve usar seus poderes para ajudar a humanidade e se torna o Super-Homem.




Michael Wilkinson e James Acheson foram os responsáveis ​​pela atualização visual icônico do Superman, dando-lhe, tons muito escuros do clássico azul e vermelho utilizados nas demais versões. Além das cores a cueca vermelha por cima das calças desapareceram. Como assim? Para mim, perdeu a principal identidade do personagem. 











Trailer






terça-feira, 4 de junho de 2013

Gigi


 
Gigi foi o último musical da MGM. Caracterizado por ser polemico para a época, discutiu o modo francês de ser no fim do século XIX.




O filme dirigido por Vicent Minelli é uma comédia romântica baseada em Colette. Conta uma história de amor, moldada nos contos de fadas. Ao ver o filme pela primeira vez, Cinderela me veio na mente.





Gigi é uma menina alegre, extrovertida, que mora com sua avó. Ela está sendo treinada por sua tia para ser uma cortesã de luxo e recebe lições de etiqueta e de bom comportamento em público. Enquanto isso, Gaston, o solteiro mais cobiçado de Paris, está se entediando com as mulheres e com sua vida de luxo. Ao longo da história, Gaston percebe que está apaixonado por Gigi. Decide conquistá-la e pedir sua mão em casamento.



 

Figurinos do filme


Contexto histórico: 1900


 

O homem no período de 1900 usava o estilo cutaway, que consiste no uso de sobrecasaca, cartola, ternos de calças estreitas com vinco. Esse período da moda me remete ao estilo dandy e o início da era vitoriana




Essa imagem é muito legal, porque além de mostrar o fraque, a roupa do mordomo também se vê o estilo art nouveau no ambiente.


 
 

Em 1900, é bem clara a transformação na forma da saia feminina. Passa da crinolina, armação de metal que dava volume a saia, para a saia sino, com volume na parte de trás.

 

 

Em 1900, criaram a roupa esportiva tanto para homens quanto para as mulheres. No filme Gigi usa uma rodada mais ampla, uma blusa ajustada com o cinto e mangas bufantes. Essas são as três características básicas para o estilo esportivo da época.


 

No começo do filme as mulheres estão no parque e usam tons pasteis, leves, suaves. Em contrapartida quando aparecem no bar/restaurante/discoteca estão com exageradas. Nessas cenas há o uso de cores marcantes, muito brilho; chapéus volumosos, com tecidos mais finos, plumas de pavão.

 
 
 
 

Os chapéus eram enormes. Uso plumas, laços, rendas e flores para ornamenta-los.

 

No filme, ocorre a transição de Gigi jovem (esportivo) para Gigi Mulher (alta-costura).

 
 

O espartilho em S marca esse período. Ajustavam o busto para frente e o quadril para trás.
 


Vestido com tecido perolado drapeado, as plumas

domingo, 2 de junho de 2013

The Portrait of a Lady





Recheado de amores, traições, sexo, sentimentos de liberdade, o filme Retrato de uma mulher (1996) é baseado na obra de Henry James. 



Conta à história de uma americana que busca o autoconhecimento. Isabel herda uma grande quantia em dinheiro. Porém essa herança atrai amizades infelizes. Sua amiga Madame Merle junto com Gilberto (colecionador de objetos de arte) elaboram um plano para seduzi-la e depois roubar sua fortuna. Após descobrir a traição de sua amiga com seu marido, seu único consolo é sua filha. Como em toda história cheia de clichês, um novo romance vem para abalar as estruturas da pobre mulher e tira-la. 





A figurinista, Janet Patterson, fez um ótimo trabalho retratando o período entre 1876 - 1879. Na era da moda equivale ao período da segunda fase da Era Vitoriana. Com a morte do Príncipe Albert, a rainha Vitória passou a vestir luto até o final de sua vida. As cores escureceram a tabela de cores da época




A silhueta e os chapéus reduziram de tamanho. As saias passaram a ser retas na frente e projetadas para trás.  (Confira também a história da crinolina) A saia ficou com forma de trombeta, ainda com muito volume na parte de trás e a forma adquirida junto com os espartilhos era a forma de ampulheta. As mangas eram justas e a parte de cima do corpo enfeitada com babados cobrindo o ombro. Estampas geométricas e listras.




Acessórios: leques, luvas de renda ou de tecido, sombrinhas, pequenas bolsas, cabelos repartidos ao meio e enfeitado com flores e laços. Jóias como pérolas, camafeus, broches e pedras. Nos pés sapatilhas com ou sem um pequeno salto e pra sair às ruas, bota




Vestido de noite de duas peças sobrepostas de lamê dourado com fios pretos e dourados. Corpete  longo com  linha em diagonal padronizada com fios de ouro. Duas fitas de cetim pretas longas decorado com lantejoulas pretas e ouro do centro da parte de trás do corpete. Saia reta de rede preta listrada verticalmente sobre lamê dourado com apliques de contas de fuga flores na bainha.
























Desenho de produção: Janet Patterson
Fotografia: Stuart Dryburgh 
Direção de arte: Mark Raggett

domingo, 26 de maio de 2013

Cecil Beaton


“Ser ousado, ser diferente, ser impraticável, ser qualquer  coisa que vá ao encontro da visão imaginativa.”



Quando se fala de Cecil Beaton a imagem que vem a cabeça é de um ícone de diversas áreas do design. Ficou conhecido no mundo inteiro por suas obras. Símbolo da mais pura elegância e classe.

Beaton nasceu em 1904 em Hampstead (Londres) e morreu em 1980. Quando criança ganhou sua primeira câmera: uma Kodak 3A, modelo popular. Sua babá passou a ensinar-lhe a tirar fotos, revelar e ampliar os negativos. Descobriu truques como, usar uma lâmina de vidro entre o negativo e o papel para suavizar o resultado. Com o tempo ganhou experiência e gosto por essa arte. O que o fez mandar suas fotos para a London Society Magazine.





Ele dizia que seu interesse pela fotografia havia começado quando tinha apenas três anos (1907). Encantou-se com os cartões postais que retratavam atrizes da época, esse ambiente formal e artificial das fotos o inspirou em suas obras posteriores. Aos onze anos começou a tirar fotos de sua mãe e de suas irmãs. Para compor o cenário de suas fotos ele usava lençóis e toalhas para criar trajes exóticos, espelhos e papel celofane para obter efeitos luminosos.

Como um bom inglês, foi estudar em Cambridge. Cursou história, artes, arquitetura, mas em nenhum dos cursos foi completo. A universidade foi proveitosa para suas fotos com aspecto bucólico.

Em 1920, trabalhou na Bright Young Thing, um tabloid voltado aos jovens aristocratas. Em 1924, a revista Vogue publicou uma foto da Duquesa de Amalfi. Porém, a foto era de George Reynolds e Beaton tinha apenas retocado o retrato. Em 1926, decidiu abrir seu estúdio de fotos depois do sucesso de sua exposição com retratos de teatro e de pessoas da aristocracia. 

Fotografia: 







Beaton fotografou desde as grandes divas de Hollywood até a Primeira Guerra Mundial. Adotou uma Rolleiflex para documentar os conflitos (1939-1945) na Europa, África e Ásia. Quando voltou da guerra começou a se especializar na criação de cenários, iluminação e figurinos tanto para o teatro (Broadway) quanto para o cinema. Realizou mais de dez filmes e ganhou dois Academy Award  por Gigi (1958) e My fair lady (1964)








Em 1942, A Rainha Elizabeth II, que na época ainda era princesa, pousou pela primeira fez para o fotografo. Durante três décadas ela foi fotografada em ocasiões importantes como, o dia da coroação. Teve a oportunidade de retrata-la como rainha, mãe. 




Seu estilo pessoal chamou atenção da editora de moda da Vogue americana, Edna Chase. Beaton foi para os Estados Unidos aonde trabalhou por mais de vinte anos na Vogue. 





Além de fotografo, design de cenários, figurinista; ele também escreveu livros como “Fotógrafos Britânicos” (1944) e “A imagem Mágica” (1975). Beaton fez uma análise histórica da fotografia nos séculos XIX e XX. Suas memórias ilustradas foram publicadas com o nome “Os diários de Cecil Beaton”.



As frases de Cecil Beaton dizem muito sobre seu trabalho


“As harmonias e dissonâncias de forma e cor são tão importantes para um filme, especialmente um filme musical, como na orquestração dos instrumentos para o compositor sinfônico”  - Cecil Beaton





“It makes a great deal of difference to the mood of an actress; the color she wears colors her performance. The grays, the dark green, burgundy are somber colors. White and pale blues, such as you see in religious painting, the color of virginity, of purity and of peace. Pink, more than any other, is the color of frivolity”- Cecil Beaton 



Filmes: