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domingo, 26 de maio de 2013

Cecil Beaton


“Ser ousado, ser diferente, ser impraticável, ser qualquer  coisa que vá ao encontro da visão imaginativa.”



Quando se fala de Cecil Beaton a imagem que vem a cabeça é de um ícone de diversas áreas do design. Ficou conhecido no mundo inteiro por suas obras. Símbolo da mais pura elegância e classe.

Beaton nasceu em 1904 em Hampstead (Londres) e morreu em 1980. Quando criança ganhou sua primeira câmera: uma Kodak 3A, modelo popular. Sua babá passou a ensinar-lhe a tirar fotos, revelar e ampliar os negativos. Descobriu truques como, usar uma lâmina de vidro entre o negativo e o papel para suavizar o resultado. Com o tempo ganhou experiência e gosto por essa arte. O que o fez mandar suas fotos para a London Society Magazine.





Ele dizia que seu interesse pela fotografia havia começado quando tinha apenas três anos (1907). Encantou-se com os cartões postais que retratavam atrizes da época, esse ambiente formal e artificial das fotos o inspirou em suas obras posteriores. Aos onze anos começou a tirar fotos de sua mãe e de suas irmãs. Para compor o cenário de suas fotos ele usava lençóis e toalhas para criar trajes exóticos, espelhos e papel celofane para obter efeitos luminosos.

Como um bom inglês, foi estudar em Cambridge. Cursou história, artes, arquitetura, mas em nenhum dos cursos foi completo. A universidade foi proveitosa para suas fotos com aspecto bucólico.

Em 1920, trabalhou na Bright Young Thing, um tabloid voltado aos jovens aristocratas. Em 1924, a revista Vogue publicou uma foto da Duquesa de Amalfi. Porém, a foto era de George Reynolds e Beaton tinha apenas retocado o retrato. Em 1926, decidiu abrir seu estúdio de fotos depois do sucesso de sua exposição com retratos de teatro e de pessoas da aristocracia. 

Fotografia: 







Beaton fotografou desde as grandes divas de Hollywood até a Primeira Guerra Mundial. Adotou uma Rolleiflex para documentar os conflitos (1939-1945) na Europa, África e Ásia. Quando voltou da guerra começou a se especializar na criação de cenários, iluminação e figurinos tanto para o teatro (Broadway) quanto para o cinema. Realizou mais de dez filmes e ganhou dois Academy Award  por Gigi (1958) e My fair lady (1964)








Em 1942, A Rainha Elizabeth II, que na época ainda era princesa, pousou pela primeira fez para o fotografo. Durante três décadas ela foi fotografada em ocasiões importantes como, o dia da coroação. Teve a oportunidade de retrata-la como rainha, mãe. 




Seu estilo pessoal chamou atenção da editora de moda da Vogue americana, Edna Chase. Beaton foi para os Estados Unidos aonde trabalhou por mais de vinte anos na Vogue. 





Além de fotografo, design de cenários, figurinista; ele também escreveu livros como “Fotógrafos Britânicos” (1944) e “A imagem Mágica” (1975). Beaton fez uma análise histórica da fotografia nos séculos XIX e XX. Suas memórias ilustradas foram publicadas com o nome “Os diários de Cecil Beaton”.



As frases de Cecil Beaton dizem muito sobre seu trabalho


“As harmonias e dissonâncias de forma e cor são tão importantes para um filme, especialmente um filme musical, como na orquestração dos instrumentos para o compositor sinfônico”  - Cecil Beaton





“It makes a great deal of difference to the mood of an actress; the color she wears colors her performance. The grays, the dark green, burgundy are somber colors. White and pale blues, such as you see in religious painting, the color of virginity, of purity and of peace. Pink, more than any other, is the color of frivolity”- Cecil Beaton 



Filmes: 















domingo, 21 de abril de 2013

Catherine Martin

 

Catherine Martín não é apenas uma grande figurinista, ela também faz produções de filmes e de cenários.
 
 



Nasceu em 1965 na Austrália. Seu primeiro emprego foi como arrumadeira no teatro de Roseville. Estudou artes visuais na Sydney College of the Arts e corte e costura na East Sydney Technical College. Depois de completar os estudos foi trabalhar na produção de “lake lost” (1988) do Luhrmann's. Em 1989, criou o cenário de “Diary of a Madman”  estralado por Geoffrey Awards. Trabalhou para Luhrmann’s em La Bohème (1990) e em Uma noite de verão.

Strictly Ballroom / Vem dançar comigo (1992) – ganhou dois Australian Film Institute Awards como melhor production designer e melhor figurino
 
 
 
Romeu + Julieta (1996) – ganhou o Oscar como melhor production designer para Luhrmann. Nesse filme ela estreio como produtora. 
 
 
 
 
 
Moulin Rouge (2001) – ela desenhou os cenários e coproduziu os figurinos com Angus Strathie. Ganhou dois Oscar: de melhor direção de arte e melhor figurino.
 
 
 
 


La Bohème (2002) – Adaptação do seu cenário e do seu figurino para a Broadway. Em 2003, ganhou o Tony Award de melhor cenografia para musical e de melhor figurino (em parceria com Angus Strathie)

 

Austrália (2008) – Desenhou as roupas com características vintage para os personagens principais. E em 2009  foi indicada ao Oscar como melhor figurino mais perdeu para o incrível figurino de Michael O´Connor por “A Duquesa”


 
 
 
 
 




 
 
The Great Gatsby (2013) - Será que vai ganhar o Oscar como melhor figurino e melhor Production designer ? - Eu acho que sim !!

 

 
 
 



Prémios:

 



     

    terça-feira, 16 de abril de 2013

    Edith Head


     
     
      Não sou a única que concorda que está mulher é a maior figurinista de todos os tempos. Com apenas 35 indicações ao Oscar, 8 prémios e mais de 900 filmes, a norte américa é referência para os jovens que sonham com esse mundo. Seus óculos com lentes azuis mudaram o rumo da história. O preto e branco foi adaptado aos desejos dessa mulher.
     
    “O que um figurinista faz é uma mistura entre mágica e camuflagem. Nós criamos a ilusão de transformar os atores em quem eles não são. Nós pedimos ao público para acreditar que cada vez que eles veem um artista na tela, ele se transformou em outra pessoa.”   
     
      Edith Head nasceu em 1897, estudou artes na universidade da Califórnia. Começou sua carreira como professora de francês. E em 1924, entrou para a Paramount de um jeito nada convencional. Trapaceou. Levou os croquis desenhados por outras pessoas para ter chance, já que não possuía experiência.
     
     
      Na Paramount aprendeu a desenhar, costurar a mão com ajuda do figurinista Howard Greer. Com a nomeação de Travis Baton para o lugar de Howard, Edith ganhou espaço com produções menores. Muito esperta Head não seguia as normas do estúdio, deixava que as atrizes opinassem nas roupas. O que ocasionou na preferencia em outros trabalhos a escolha da figurinista.  Em 1938 chegou ao posto mais alto do departamento.


     
     
     
     
     
      Em 1967, Head foi para Universal Pictures. Trabalhou com o diretor Alfred Hitchcook. A parceria rendeu bons frutos. Além de diversos figurinos que entraram para a história; inventaram o Call Board, uma espécie de story board específico para figurinistas.  
     
     
     
    Curiosidade: Edith Head não era glamorosa. Usava preto e branco ou bege e marrom, adotava um visual que chamava de “matrona elegante”.
     
     

    Croquis:

     






     

    Ilustrações:

     
     
     
     

     
     
    " Suas roupas devem ser justas o suficiente para revelar que você é mulher, e soltas o necessário para mostrar que é uma lady"


    "Não tenha medo de repetir o look, é antigo pensar que você precisa de um vestido novo para cada festa. Moderno é saber mudar os acessórios"